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Vencedores do concurso promovido pelo IAB-SC


Imagens: Aum Arquitetos


Vencedores do concurso promovido pelo IAB-SC - Instituto dos Arquitetos do Brasil de Santa Catarina para a sede do CRA-SC - Conselho Regional de Administração de Santa Catarina, os arqs Bruno Bonesso Vitorino, André Dias Dantas e Renato Dalla Marta, do Aum Arquitetos, conceberam um projeto baseado na exploração da topografia, que se divide em duas partes: o embasamento, que contempla o auditório, plenária, câmaras e salas de cursos, e a torre, que abriga os escritórios. Ao todo, o prédio planejado para abrigar a entidade terá 6,3 mil metros quadrados de área construída e utilizará recursos sustentáveis.

No embasamento, devido ao desnível topográfico de 11 metros do terreno, há dois acessos à edificação: um pelo pavimento térreo e outro pelo pilotis. No pavimento térreo, o acesso se dá por uma marquise de concreto com pé-direito de 3 metros. O foyer deste andar configura-se como um volume transparente, integrado à cidade, amplamente iluminado, de onde se observa uma grande caixa de madeira, o auditório.Logo acima do auditório, encontram-se as áreas públicas e de uso coletivo do programa. A plenária, implantada no centro deste pavimento, abre-se para um pátio com pé direito duplo que abriga a galeria dos presidentes. Na parte frontal do terreno, criou-se uma varanda, como se fosse uma “proa”, que se debruça sobre o mar catarinense, a fim de explorar ao máximo a bela vista do litoral. Ainda neste nível, há um grande jardim externo, com plantas nativas da região, que se destina ao lazer dos funcionários do CRA-SC. Um grande espelho d’água contribui para a definição dos limites das áreas e ainda auxilia na manutenção do conforto térmico do pavimento inferior. Uma escada aberta liga este pavimento ao piso inferior e ao primeiro pavimento da torre, onde fica a área de atendimento ao público.Em forma de lâmina, a torre do projeto estrutura-se em quatro pilares de concreto, com vãos de 20 metros no sentido longitudinal e 10 metros no sentido transversal. Duas vigas de aço de 30 metros de comprimento dispostas longitudinalmente estruturam as lajes dos pavimentos.Para explorar ao máximo as vistas do mar e da mata alguns módulos da torre extrapolam a dimensão básica e tem variação de 1 a 2 metros de balanço. Este artifício permite que um número maior de usuários desfrute da vista. Essa variação acontece na parte central do edifício. Os avanços desses módulos geram terraços nos pavimentos superiores, onde se propõe a utilização de uma cobertura vegetal a fim de contribuir com o conforto térmico do edifício, além de gerar um agradável espaço de trabalho. A vegetação a ser empregada será nativa da região.Apenas as salas fechadas possuem climatização artificial. Mas ainda há a possibilidade de aproveitar o clima natural através da abertura dos caixilhos. As áreas de circulação não são climatizadas e tiram proveito da ventilação natural para o conforto térmico, o que possibilita uma economia no consumo energético.Duas peles de vidro dispostas paralelamente ao sentido longitudinal da torre funcionam como brises, capazes de filtrar a incidência de luz e de ventilação. Na cobertura, telhas metálicas com isolamento térmico são utilizadas entre as vigas principais. O módulo voltado para a face oeste recebe uma cobertura vegetal. Placas solares dispostas sobre as telhas contribuem para a eficiência energética do edifício. Reservatórios metálicos locados sobre os banheiros garantem o abastecimento das prumadas hidráulicas e evitam desperdícios.Confira aqui o memorial descritivo completo do projeto e a ficha técnica!
Fonte: ArqBacana

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