Arquitetura Sustentavel

No Vietnã, residência aposta em técnica de ventilação natural para refrescar cômodos. Foto: The Bloom Architects Quando o arquiteto Dinh Anh Tuan teve que projetar uma residência na cidade de Bao Loc, no Vietnã, deparou-se com uma dificuldade: o terreno em questão estava em uma localização pouco agradável, uma vez que só poderia receber bons ventos na parte da frente. Com clima tropical quente e úmido, o conforto térmico é uma preocupação indispensável. Sua solução então foi criar um inusitado telhado invertido, alto na parte superior e progressivamente baixo no interior. A técnica do “telhado invertido” é captar o vento ao máximo possível, de forma que o mesmo possa ser melhor distribuído nas áreas internas. “A casa parece um funil cercado por buracos de vento”, disse o arquiteto Dinh Anh Tuan, do estúdio vietnamita The Bloom Architect, em entrevista ao site Dezeen. Apelidada de Tile House (Casa Telha, em portugês), a residência é envolvida por telhas vermelhas de argila desde as pare

Fazer compostagem em ambientes profissionais pode ser um desafio, mas traz muitos benefícios! Foto: Alp Çakın A compostagem doméstica ou a destinação correta de resíduos orgânicos para pátios de compostagem vêm ganhando espaço. Transformar restos de alimentos em composto enriquecedor para o solo é uma maneira de garantir um adubo de ótima qualidade, para as plantas de casa ou para agricultores. Além disso, evita que os resíduos orgânicos gerem gases de efeito estufa no seu transporte até os aterros, onde emitem metano com a sua decomposição. Se a compostagem do “lixo” residencial vem ganhando espaço, levar esta prática para ambientes profissionais, especialmente em espaços menores, é um desafio. Mas a verdade é que a compostar os resíduos orgânicos que as pessoas geram no escritório é uma solução simples e necessária. Para facilitar ainda mais esta iniciativa, a designer Alp Çakın projetou uma mini composteira que resolve possíveis problemas, até para os menos experientes na prática.

Pesquisadores da Universidade de East London (UEL), na Inglaterra, se uniram a arquitetos do escritório Grimshaw e à fabricante de açúcar Tate & Lyle Sugar para buscar soluções de construção usando biorresíduos como recurso principal. Desta parceria surgiu o Sugarcrete, um concreto produzido a partir do bagaço de cana-de-açúcar além de ligantes minerais. concreto cana-de-acucar O principal objetivo do projeto é desenvolver componentes de construção de baixo carbono. Segundo relatório do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), lançado na COP27, a construção civil foi responsável por mais de 34% da demanda de energia e cerca de 37% das emissões de CO2 relacionadas a  energia  e processos em 2021. A cana-de-açúcar, sendo a maior cultura do mundo em volume de produção, pode ajudar a reduzir as emissões de carbono no setor. E o melhor é que o processamento da cana para a produção de açúcar já gera produtos suficientes para substituir totalmente os sistemas construtivos

Os materiais das casas NODE são colocados em contêineres e enviados para qualquer lugar  Construir uma casa nova pode ser um processo caro e demorado, porém a startup NODE está determinada a tornar casas eficientes e com design de boa qualidade mais acessíveis para todos. A empresa desenvolveu um sistema pré-fabricado que, como um móvel, pode ser montado em qualquer lugar, de forma fácil e rápida, podendo ser concluído em apenas 15 dias. Seus materiais de construção são embalados de forma compacta e podem ser colocados em contêineres. Desta forma, a casa pode ser transportada por trens, navios ou caminhões, podendo ser enviada para qualquer lugar. Segundo eles, são necessárias apenas duas pessoas para descarregar os suprimentos. O objetivo da NODE é possibilitar que suas casas sejam montadas por apenas quatro pessoas em duas semanas (dependendo do tamanho da casa). Segundo eles, se você pode construir uma peça de mobiliário desmontado, você também é capaz de construir sua própria casa