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Agricultura Moderna – Menos Agressão ao Ambiente

Agricultura Moderna
Instituída após a primeira fase da Revolução Industrial, mais precisamente entre os séculos 18 e 19, a Agricultura Moderna surgiu a partir da utilização da energia a vapor e da luz elétrica. As principais características que a representam são uma maior regularidade das safras no meio agrícola e o aumento desta produção, graças à utilização de máquinas então consideradas modernas, como colheitadeiras, tratores e semeadeiras, além de novos implementos criados nesta época.
Outros inventos, como a máquina que separa o caroço da fibra do algodão, permitiram o abastecimento crescente de matérias-primas por preços mais competitivos. Esta invenção, datada de 1793 e realizada por Eli Whitney, é tida por muitos historiadores como uma genuína contribuição para a extinção da escravidão na América do Norte – mais efetiva do que qualquer teoria dos pensadores daquele tempo que pudesse incentivar o pensamento libertário.
Com a mecanização dos processos de produção, torna-se possível transformar produtos agrícolas, bem como promover a conservação deles. Em decorrência disso, surge uma agricultura especializada – pela qual a exploração agrícola é adaptada às condições do clima, do relevo e do solo com o objetivo de aumentar a produção ao máximo pelo menor custo possível, o que se reflete num escala cada vez mais acelerada de produtividade.
Esta realidade é absolutamente inversa às práticas da agricultura tradicional, que costuma adotar técnicas rudimentares e dependentes das condições naturais – razão pela qual também é nomeada de agricultura de subsistência.
Atualmente, já se fala em agricultura científica, que se utiliza técnicas sofisticadas: o uso de fertilizantes, sistemas de irrigação adaptados às culturas plantadas, tratamento do solo (com a utilização de produtos químicos para corrigir suas características originais), adoção de estufas, quando necessário, e seleção das sementes de maior qualidade, entre outras práticas.
Segundo pesquisadores, a agricultura moderna de alto rendimento vem reduzindo consideravelmente a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera terrestre – e, com isso, tem colaborado de forma valiosa para a preservação do meio ambiente do planeta.

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