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Desenvolvimento da Sustentabilidade e a Agricultura Moderna

Observando os impactos ambientais provocados pela necessidade cada vez maior de áreas agricultáveis em nosso país e ao redor do mundo, percebemos que continuando tudo como está hoje, muito certamente os recursos destinados a manter a agricultura em níveis elevados de produção não serão mais suficientes para conter a devastação causada pelas mudanças climáticas e por catástrofes ambientais provocadas pelo desequilíbrio ecológico nas áreas agrícolas. Tornando-se tão necessário a divulgação dos conceitos de sustentabilidade na agricultura moderna.

Por isso mesmo, é importante criar mecanismos que permitam o desenvolvimento da cultura de sustentabilidade na agricultura moderna e das boas práticas agrícolas. As necessidades cada vez maiores e mais urgentes por grandes quantidades de grãos e de outros alimentos, provocaram o aparecimento de pesticidas e adubos químicos muito poderosos e que provocaram uma acentuada degradação do solo e dos recursos hídricos nesses locais. Paralelamente a isso, o desmatamento de áreas cada vez maiores vem provocando a eliminação de espécies animais, notadamente de insetos, o que provoca ataques devastadores de pragas que eram controladas por esses seres.
Hoje, as fazendas são como indústrias e exploram a terra com uma dramática eficiência. Além disso, as grandes massas humanas subempregadas, desempregadas ou vivendo em condições sub humanas; podem representar uma verdadeira ameaça a implantação de uma cultura de sustentabilidade no campo. Esse estado de coisas; ameaça diretamente a biodiversidade e eleva os índices de violência e de corrupção nessas áreas.
O desenvolvimento da agricultura moderna juntamente com a sustentabilidade em torno das áreas agrícolas pode ser a chave para que consolidemos a condição de “celeiro do mundo” e sejamos capazes de garantir uma melhor condição de vida para as populações que vivem do campo e em suas redondezas. Reduzir a aplicação de inseticidas, evitar a contaminação de sistemas hídricos e o uso freqüente de adubos artificiais, pode promover uma recuperação das terras degradadas e já está provado que o rendimento por área plantada pode ser o mesmo ou ficar bem próximo do que já é conseguido hoje através das práticas “normais” de cultivo.
Adotando práticas preocupadas com a sustentabilidade, os agricultores poderão manter uma biodiversidade protetora nas áreas agricultáveis e impedir o ataque constante de pragas. O que, por sua vez, reduzirá o uso de inseticidas poderosos. Desta maneira a aplicação de conhecimento e o desenvolvimento da sustentabilidade na agricultura pode promover uma maior conservação dos recursos naturais e da produtividade das áreas exploradas; reduzindo drasticamente o impacto da produção em larga escala no ambiente e otimizando a produção (e os lucros) com um mínimo de influência de elementos artificiais. Em paralelo, essas técnicas podem ser difundidas nas comunidades da área e gerar novas oportunidades de melhoria das condições de vida e fomentando o desenvolvimento das cidades existentes ao redor das áreas produtivas.
O paradigma a ser estabelecido para o desenvolvimento da sustentabilidade na agricultura deve ser a não diferenciação da evolução tecnológica e produtiva do desenvolvimento humano. Além disso, o Estado deve ter um papel decisivo na implementação desses paradigmas e desses conceitos. Fomentando o aprendizado das novas técnicas e dando apoio fiscal e financeiro para os projetos que desejarem trilhar esses caminhos.

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