Nós usamos o poliuretano em quase tudo: mangueiras, enchimento de móveis, tecidos e muito mais. Ele é fácil de produzir, é durável e bem barato. Só que não existe qualquer processo natural que o consiga decompor. Isto até um fungo, recentemente descoberto na floresta amazônica, dar uma mordida nele.
O Pestalotiopsis microspora mora no Equador, na floresta amazônica, e foi descoberto por um grupo de pesquisadores que estudam na Universidade Yale (EUA), chefiados pelo professor de bioquímica molecular Scott Strobel, como parte da Expedição e Laboratório na Floresta Tropical que ocorre anualmente.
Esta é a primeira espécie de fungo que consegue sobreviver apenas com poliuretano e, o mais importante, ele consome o plástico em condições anaeróbicas – as mesmas encontradas no fundo de lixões. Isto o torna um forte candidato para projetos de biorremediação (uso de micro-organismos para remover poluentes), uma alternativa bem melhor a simplesmente enterrar o plástico e torcer que ele se decomponha sozinho. [Fastcoexist]
Foto por mbeo/Flickr
Fonte: Gizmodo
dispor residuos plasticos em aterros não visa faze-los desaparecer... afinal poliuretano e outros não são biodegradaveis, mas sim fotodegradaveis... a alternativa de dispor em aterro faz sentido quando as alternativas hierarquicamente acima. como evitar, reutilizar, reciclar, recuperar potencial energetico não são viáveis por quaisquer razões, (normalmente porque o custo energético e/ou financeiro e ou ambiental de executar quaisquer uma das opções acima não compensa pelo ganho energético, financeiro ou ambiental que se dará. Logo a alternativa aterro é a mais indicada. Deve'se lembrar que um aterro bem manejado deve ser recuperado após periodo de uso, tornando-se uma floresta ou o que se deseje de novo.
ResponderExcluirGastar dinheiro pra cavar e colocar um fungo pra decompor o plastico que é inerte, logo não contribui com formaçnao de chorume, visto que toda massa plastica se tornará biomassa em forma de fungo, que ao morrer se decompõe gerando biogás e chorume... pouco lógico, só se for com intuito de coletar novo biogás, se esse cálculo mostrar que vão haver mais benefícios que custo. No entanto meu conselho inicial seria, deixa o plástico lá e passe a evitar que ele chegue lá.