Em 19 de agosto, foi divulgado o projeto vencedor do Concurso Internacional para o Plano Geral Urbanístico do Parque Olímpico Rio 2016, coordenado pela Empresa Olímpica Municipal em parceria com o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB). Desenvolvido pela consultoria inglesa AECOM, o projeto define como serão ocupados os espaços públicos, praças e parques, além da disposição das instalações permanentes e temporárias e dos futuros empreendimentos imobiliários a serem construídos na área.
Neste primeiro momento, o plano é conceitual. Seu detalhamento será feito ao longo dos próximos meses pela AECOM em conjunto com os entes envolvidos na construção do parque. Segundo o IAB, o projeto vencedor se destacou para a comissão julgadora “por conta do conceito de operação, o acesso separado para atletas e público, a logística do sistema de transportes, a viabilidade de execução e uma via exclusiva para estacionamento. Já no legado que o projeto deixará para a cidade, os destaques foram a preservação ambiental, a viabilidade de manutenção e a preservação da lagoa da região”.
Modo Jogos Olímpicos
Modo Legado
O Plano Geral Urbanístico define como será ocupada a área do Parque Olímpico, os espaços públicos, praças e parques, além da disposição das instalações permanentes e temporárias e dos futuros empreendimentos imobiliários a serem construídos na área. O detalhamento do plano, por meio do Projeto Executivo, será feito ao longo dos próximos meses pela AECOM em conjunto com os entes envolvidos na construção do parque.
Os projetos para cada uma das instalações a serem construídas no parque, permanentes ou temporárias, serão objeto de concursos subsequentes, também a serem realizados pela Prefeitura do Rio de Janeiro em parceria com o IAB. O Instituto dos Arquitetos do Brasil anunciou ainda um acordo com o Comitê Organizador Rio 2016 para a realização de outro concurso para escolher o projeto do novo campo de golfe a ser construído na cidade para os Jogos Olímpicos.
A AECOM, que também foi a responsável pelo Plano Geral Urbanístico do Parque Olímpico dos Jogos Londres 2012, receberá um prêmio de R$ 100.000.
Assim como em Londres, o projeto da AECOM para o Rio contempla a utilização do parque durante e após os Jogos. No modo “Jogos Olímpicos”, o projeto assegura as melhores condições para a realização e operacionalização da competição esportiva. No modo “Legado”, garante a viabilidade dos novos empreendimentos de forma sustentável.
A proposta urbanística também contempla a transição do modo “Jogos Olímpicos” para o modo “Legado”; a preservação das qualidades ambientais do sítio, com destaque para a recuperação ecológica da lagoa; a priorização da permeabilidade do solo; acessibilidade universal; a integração dos projetos municipais previstos para o entorno; a priorização de inovações tecnológicas sustentáveis; a conexão entre os futuros equipamentos, esportivos ou não, através dos espaços públicos; o atendimento aos compromissos previstos na Candidatura Rio 2016; e a segurança.
Em 2016, o Parque Olímpico será o coração dos Jogos. Com área de 1.180.000 metros quadrados, vai abrigar disputas de 10 esportes olímpicos (basquete, judô, taekwondo, lutas, handebol, hóquei sobre a grama, tênis, ciclismo, esportes aquáticos e ginástica) e 11 paraolímpicos (basquete em cadeira de rodas, rugby em cadeira de rodas, bocha, judô, vôlei sentado, goalball, futebol de 5, futebol de 7, tênis em cadeira de rodas, ciclismo e natação). No local, também será construído o Centro Principal de Imprensa (MPC, na sigla em inglês) e o Centro Internacional de Transmissões (IBC, na sigla em inglês), onde trabalharão cerca de 20 mil jornalistas credenciados.
Mais de três milhões de ingressos serão vendidos para competições a serem disputadas no parque, que receberá cerca de 200 mil espectadores por dia.
Após os Jogos, instalações esportivas e novas construções formarão uma área que será referência de planejamento e sustentabilidade para a cidade. O Plano Geral Urbanístico libera, no mínimo, 60% da área para empreendimentos futuros. As novas instalações esportivas permanentes estão concentradas em torno dos já existentes, construídas para os Jogos Pan-americanos e Parapan-americanos Rio 2007 – Centro Aquático Maria Lenk, Velódromo Olímpico e Arena Olímpica. Após os Jogos, este grupo de construções formará o primeiro Centro Olímpico de Treinamento da América do Sul e se tornará referência na descoberta e desenvolvimento de talentos esportivos.
O britânico Adam Williams, diretor associado da AECOM, revelou ter buscado “inspiração nos elementos da cidade. Quisemos levar a experiência adquirida em Londres, onde também foi importante planejar o parque para durante e depois dos Jogos, assim como a transição entre esses dois momentos”.
O concurso reuniu 60 trabalhos de escritórios de 18 países. Com sete integrantes, o júri foi formado por representantes da Prefeitura do Rio, da União Internacional de Arquitetos, do Instituto dos Arquitetos do Brasil, do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 e do Governo Federal
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Fonte: Portal EA
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