O Condomínio Passaredo em Jacarepaguá, através de seus condôminos, implantou horta, orquidário, viveiro de mudas, compostagem, minhocário, venda de adubo e húmus, coleta seletiva e de óleo de cozinha, aulas de alfabetização e educação ambiental, no condomínio.
A longa lista de iniciativas se tornou realidade pelas mãos dos dez moradores que integram o seu Centro de Meio Ambiente. Criado em 2007, o projeto já recebeu três prêmios por suas práticas sustentáveis.
Vista do "barracão" em março de 2007
Vista da área que deu lugar a implantação da horta em março de 2007
Uma das fundadoras do grupo, Aparecida França conta que a proximidade do Passaredo com a Pedra Branca, importante área de preservação, serviu de estímulo: - O condomínio estava crescendo muito, e sentimos que os moradores não estavam valorizando o entorno.
Usamos o antigo almoxarifado para construir o centro.
Nessa época, pagávamos pela remoção dos montes de folhas e galhos. Passamos a recolher esse material, compramos um triturador e começamos a fazer a compostagem.
Hoje, nós vendemos adubo em embalagens de 20 quilos. A receita vai para o próprio centro.
Um outro projeto do grupo, a alfabetização de adultos que trabalham no Passaredo, acabou ampliando o trabalho de compostagem. Em 2009, a iniciativa rendeu ao centro um prêmio de R$ 10 mil do Secovi. Com o dinheiro, eles puderam comprar um triturador de folhas de grande porte e incrementar o processo de produção de adubo.
Também com restos coletados no condomínio, o grupo criou o viveiro de mudas.
- Nós pegamos o lixo de jardim das casas e plantas descar tadas ou doadas.
Depois, as mudas são usadas para fazer o paisagismo das áreas comuns - conta o arquiteto Ricardo França, que projetou a sede do centro. - Mais de 1.500 m² de jardins já foram cobertos assim.
A bióloga e voluntária Mônica Borobia destaca que, além dos benefícios ambientais, as práticas trazem economia para o condomínio.
Em dezembro de 2009, foi retomado o trabalho de coleta seletiva no condomínio, em parceria com uma cooperativa de catadores de Vargem Grande.
Já a coleta de óleo é feita mensalmente, por uma empresa credenciada.
Depois, as mudas são usadas para fazer o paisagismo das áreas comuns - conta o arquiteto Ricardo França, que projetou a sede do centro. - Mais de 1.500 m² de jardins já foram cobertos assim.
A bióloga e voluntária Mônica Borobia destaca que, além dos benefícios ambientais, as práticas trazem economia para o condomínio.
Em dezembro de 2009, foi retomado o trabalho de coleta seletiva no condomínio, em parceria com uma cooperativa de catadores de Vargem Grande.
Já a coleta de óleo é feita mensalmente, por uma empresa credenciada.
- Toda semana, a cooperativa passa de porta em porta. Só não recolhe lixo orgânico e de banheiro. Para aproveitar o lixo orgânico, precisamos de estrutura maior. Quem sabe no futuro? - sugere Mônica.
Projetos em gestação é o que não falta no Centro de Meio Ambiente. O próximo a ganhar forma será o de aulas para crianças sobre a economia de recursos como água e energia elétrica.
Fonte: O Globo
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Adoro seu blog Celina!
ResponderExcluirObrigada João Ricardo.
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