As lâmpadas de nanofibras não usam mercúrio, o que faz delas mais seguras e ambientalmente corretas/Foto: Divulgação
Uma nova tecnologia de iluminação capaz de ser mais eficiente do que as lâmpadas incandescentes comuns e as fluorescentes: assim são as lâmpadas de nanofibras, desenvolvidas recentemente por um grupo de pesquisadores dos Laboratórios RTI, nos Estados Unidos.
Segundo os cientistas, a novidade é mais eficaz do que as lâmpadas fluorescentes compactas (também conhecidas como “PL”) quando o assunto é a conversão da eletricidade em luz. Mas além da eficácia, a luminária à base de nanofibras também possui uma vantagem em relação às convencionais: não tem mercúrio na composição - fator que confere à ela o status de ambientalmente mais correta.
Construídas a partir de uma estrutura de nanofibras, as novas lâmpadas podem ser controladas com precisão desde o momento em que são fabricadas, o que não ocorre com os filamentos das incandescentes comuns. Dessa forma há um gerenciamento inédito da intensidade de luz emitida e da quantidade de eletricidade consumida.
Compostas por nanofibras, as novas lâmpadas são mais eficazes do que as fluorescentes comuns/Foto: Divulgação
De acordo com o site Inovação Tecnológica, os pesquisadores trabalharam com dois tipos de estruturas construídas com nanofibras: refletores de nanofibras e nanofibras fotoluminescentes, conhecidas como PLN (PhotoLuminescent Nanofibers).
Por emitirem luz a partir das nanofibras, as novas lâmpadas são classificadas como lâmpadas de estado sólido, a mesma categoria ocupada pelos Leds e Oleds.
Ecológicas
“Como a iluminação é responsável pelo consumo de quase um quarto de toda a eletricidade gerada, a nossa tecnologia pode ter um impacto significativo na redução do consumo de energia e nas emissões de CO2“, destacou Lynn Davis, coordenador da equipe que desenvolveu as lâmpadas.
Atualmente, os pesquisadores procuram parceiros na indústria para a viabilização da produção das novas lâmpadas em escala comercial. A expectativa é de que os primeiros produtos baseados na nova tecnologia deverão estar no mercado em um prazo máximo de cinco anos.
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