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Além de plantar frutas e vegetais, a Fazenda Pirâmide inclui um sistema de aquecimento e pressurização que converte esgoto em água e carbono para fornecer energia 
Gordon Graff acredita que seu conceito de fazendas de 59 andares dá conta de gerar eletricidade suficiente para replicar a energia solar com custos razoáveis
O conceito de Fazenda Vertical Tipo O tem os pomares plantados no topo de estacionamentos, que são ligados ao prédio principal por meio de uma ponte utilizada para a plantação de videiras e para serviços como eletricidade
Nos tempos atuais está se tornando cada vez mais difícil encontrar espaços para plantações agrícolas. Alguns arquitetos se uniram e discutem a respeito de um conceito para fazendas verticais. Este edifício ultramoderno acomoda 28 diferentes campos agrícolas. Esta fazenda vertical foi projetada para aumentar a necessidade de organismos ecológicos e ambientais de auto-suficiência na paisagem urbana.
Este projeto de arranha-céu futurista, sugere a construção de um protótipo de uma fazenda urbana que oferece um programa misto de habitação, escritórios e laboratórios utilizando engenharia ecológica, e os espaços agrícolas, que são verticalmente dispostos em um número de andares e parcialmente cultivados por seus habitantes
O conceito de Fazenda Vertical Tipo O tem pesados pomares plantados no topo de estacionamentos, que são ligados ao prédio principal da fazenda vertical por meio de uma ponte 
Foto: National Geographic
A Fazenda Pirâmide, criada por Dickson Despommier, guru da agricultura vertical da Universidade de Columbia em Nova York, e Eric Ellingsen, do Instituto de Tecnologia de Illinois, é uma maneira de atender às necessidades de uma população crescente em um planeta com terras agricultáveis limitadas. 
Grupos de design do mundo inteiro têm apresentado conceitos de arranha-céus futurísticos que abrigam fazendas ao invés de (ou além de) pessoas, como uma maneira de alimentar os moradores das cidades com safras produzidas localmente. 
Além de plantar frutas e vegetais, a Fazenda Pirâmide inclui um sistema de aquecimento e pressurização que converte esgoto em água e carbono para abastecer máquinas e fornecer energia elétrica, de acordo com o site Inhabitat.com.
Gordon Graff, da Universidade de Waterloo de Ontário, acredita que seu conceito de fazendas de 59 andares dá conta do que alguns críticos consideram um obstáculo insuperável para as fazendas verticais: gerar eletricidade suficiente para replicar a energia solar com custos razoáveis.
Embora o consumo dessa fazenda hidropônica fique em 82 milhões de quilowatts-hora ao ano, de acordo com estimativa do jornal canadense Toronto Star, uma usina de biogás queimando metano dos resíduos da própria fazenda forneceria cerca de 50% dessa energia. O restante do combustível necessário viria do lixo da cidade.
O conceito de Fazenda Vertical com Água do Mar, criado pelos arquitetos italianos Cristiana Favretto e Antonio Girardi, busca lidar com o aumento da demanda por irrigação numa era de fontes de água doce em diminuição.
A solução dos arquitetos usa água do mar para resfriar e umedecer as estufas. Parte do vapor d¿água do ar é então convertido em água para irrigar as plantações, explica a equipe. O conceito foi elaborado para Dubai, onde há escassez tanto de água como de vegetais.
Sabendo que tipos diferentes de plantas têm condições diferentes de crescimento, Oliver Foster, da Universidade de Tecnologia de Queensland, elaborou o conceito de Fazenda Vertical Tipo O.
Os pesados pomares são plantados no topo de estacionamentos, que são ligados ao prédio principal da fazenda vertical por meio de uma ponte. A ponte é envolvida por uma estrutura esquelética utilizada para a plantação de videiras e para a conexão de serviços como eletricidade.
Superfícies refletoras dentro do prédio de 12 andares fazem com que a luz do sol chegue ao fundo do espaço da plantação.
O Eco-Laboratório, criado pelo escritório de arquitetura Weber Thompson, de Seattle, Washington, é um complexo de 12 andares que combinaria residências com jardins que produzem comida para a vizinhança.
O escritório estima que as vendas de tomate e alface cultivados nas torres de jardins hidropônicos poderiam chegar em cerca de um milhão de dólares ao ano, com base na receita menos o custo de base de produção. A viabilidade econômica do projeto torna plausível a construção de uma versão real em alguns anos, observa a equipe.
O arquiteto de Nova York Blake Kurasek projetou o Arranha-Céu Residencial quando era um estudante de graduação da Universidade de Illinois de Urbana-Champaign. O conceito coloca as fazendas urbanas no entorno de apartamentos residenciais.
Alguns andares ficariam fechados para produção em estufas durante o ano todo, enquanto outros incluiriam terraços para itens sazonais como pomares. O piso térreo teria um mercado de produtores onde os moradores poderiam vender entre si e para o público em geral.
"Uma fazenda vertical precisa ser adaptada para um lugar específico", disse Augustin Rosenstiehl, do Atelier SOA Architects, de Paris, ao jornal The New York Times em julho de 2008. Por exemplo, seria um desperdício construir uma fazenda vertical urbana somente para a plantação de trigo se este cresce particularmente bem na zona rural da região.
Rosenstiehl elaborou, portanto, diversos conceitos para plantação de diferentes alimentos em espaços urbanos, inclusive um com turbinas eólicas em seu topo para gerar eletricidade.
O arquiteto Chris Jacobs colaborou com Dickson Despommier, da Universidade de Columbia, para criar um dos primeiros projetos de fazendas verticais. Lembrando o prédio da Capitol Records de Los Angeles, o conceito inclui um enorme painel solar no topo do prédio que acompanha o sol para captar o máximo de luz.
As janelas do prédio são tratadas com um produto químico que bloqueia poluentes e as impermeabiliza, segundo reportagem da revista New York. Isso maximiza a entrada de luz e ajuda o crescimento das plantações.
Tradução: Amy Traduções
Fonte: Notícias Terra                 Via: Arquitectura Sustentavel Inteligente

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