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Refrigeração passiva e aquecimento solar para a certificação LEED Prata

Elas podem ser as protagonistas de uma residência. Principalmente quando são inteligentes, ou seja, planejadas para se destacar não só pela beleza, mas também pela eficiência. Montadas com elementos modulares pré-fabricados ou com projetos feitos sob medida, as cozinhas trazem equipamentos com design moderno que facilitam a execução de tarefas. A disposição dos utensílios também contribui para deixar a cozinha mais esperta e proporcionar todo o conforto para quem curte fazer refeições especiais. Veja: A LCD Cuccina da Treselle faz parte de uma linha de armários que já vem a TV camuflada na porta de um dos módulos. Quando o aparelho está desligado, passa despercebido (Fotos: Divulgação) Na cozinha da Bontempo, as gavetas são abertas com um leve toque A designer de interiores Roberta Devisate utilizou armários que simplificam e facilitam a organização da cozinha, com gavetas que possuem espaços definidos para cada utensílio O projeto da arquiteta Estela Netto possui gavetas com freios que facilitam a vida do usuário. Além disso, o forno embutido é outro recurso que traz mais conforto aos usuários, pois possui uma altura ergonômica ideal, se comparado ao forno tradicional



O novo edifício confunde-se com a paisagem do entorno
(crédito: Divulgação)
O Jardim Botânico da Universidade de Cornell fica próximo a uma estrada que serpenteia um desfiladeiro profundo e estreito, passando por alguns dos mais ousados elementos da arquitetura no campus. Mas, ao contrário das formas concretas acrobáticos do Herbert F. Johnson Museum of Art, de 1973, o centro de visitantes recentemente concluído é uma presença discreta e quase invisível na paisagem . "É quase como uma redoma de vidro que desceu e capturou um pouco do jardim", diz Jon Neuert, sócio da Baird Sampson Neuert, de Toronto. "Você pode literalmente ver através do edifício." A empresa projetou as instalações da Cornell Plantations, no campus Ithaca em New York.
Mas para além de toda a sua preocupação com o meio ambiente, o Brian C. Nevin Welcome Center reúne uma gama de utilidades, como banheiros e bebedouros, alojadas em uma estrutura de 550 metros quadrados, além das áreas de orientação e exposições. Além disso, foi necessário criar acessos para portadores de necessidades especiais à sala de aula, um café e espaço para eventos. O objetivo era a conquista da certificação LEED Prata. 


A equipe de design implantou a estrutura de aço de dois andares entre uma colina incrustrada em uma ladeira e um prédio do século 19, usado para pesquisas e funções administrativas. A empresa de paisagismo Halvorson Design Partnership trabalhou com gramíneas baixas, pontuadas por plantações mais esculturais, incluindo equinácea e falso índigo.

Uma ponte com largura suficiente para acomodar um caminhão de bombeiros, desemboca em uma alameda para pedestres que leva ao centro de boas-vindas, onde continua em linha reta através da construção de um conjunto de portas de vidro, antes de desembocar nos jardins dos fundos. A parte fechada é alcançada através de um átrio de pé direito duplo. Uma série de vitrines de vidro, com mapas e informações sobre o jardim botânico, separa o caminho até a recepção, um café e uma loja de presentes que se abre para um terraço. Escadas paralelas levam ao interior e exterior da fachada norte do projeto, no segundo andar do edifício onde está a sala de aula, que se abre para uma área plana no topo da colina.


A sala de aula é o único espaço climatizado do projeto, usando um sistema de refrigeração passiva. A área entre a antiga escola e o centro de boas-vindas possui um microclima próprio que a torna mais fria no verão do que outras partes do site. Na fachada oriental foram instaladas janelas mecanicamente controladas. Juntamente com as clarabóias do átrio e uma fileira de janelas operáveis no teto, elas criam um efeito de chaminé, puxando o ar resfriado.



Grelhas curvas de ipê também contribuem para a climatização do projeto, oferecendo sombreamento no verão e permitindo a entrada da luz durante os invernos frios de Ithaca. O edifício combate o frio através de um sistema de aquecimento de piso radiante, alimentado por caldeiras de alta eficiência e por  coletores solares térmicos instalado sobre um telhado verde. Durante o primeiro inverno de vida do edifício, os coletores responderam satisfatoriamente por 12 a 15 por cento das suas necessidades de aquecimento. 
A combinação de refrigeração passiva e aquecimento solar, dispositivos de baixo fluxo nos banheiros, e uso de pedra de origem local, entre outras características, colocam o projeto em vias de exceder os requisitos do cliente, com possibilidade de receber a certificação LEED Platinum.
Mas com cerca de um ano de uso, algumas distorções foram apresentadas no dia-a-dia do edifício. A sala de conferências do segundo andar apresentou deficiências na circulação do ar no verão e os arquitetos elaboraram planos para adicionar ar condicionado para esse espaço. O cliente também adicionou sombreamento adicional para as fachadas envidraçadas com o objetivo de reduzir o brilho no inverno e conter o ganho de calor solar no verão.




Principais parâmetros



Localização: Ithaca, New York



Área: 550 m2



Conclusão: Janeiro de 2011



Custo: US$ 5,68 milhões 



Utilização anual de energia adquirida (com base em simulação): 2.065 MJ/m2, redução de 39% a partir do caso base



Pegada de carbono anual (previsto): 144 kg CO2/m2

Fonte: Greensource   Via: Portal EA

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