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Edificações inteligentes

Computação em nuvem auxilia na conectividade

Modelo quebra dependência física entre usuário e o local da infraestrutura
(crédito: NT Editorial)
 Fabio Benussi Prandini
 O conceito de Cloud Computing (Computação em Nuvem) tem o potencial de transformar o mercado de edificações inteligentes, criando diferentes nichos de negócios para provedores de serviços e integrando soluções em aplicações de fácil utilização pelos usuários.
Primeiro vamos aos conceitos básicos sobre o que é Cloud Computing: Cloud Computing ou “Computação em Nuvem” é um modelo de computação onde a infraestrutura (Servidores, Storage, Rede, Backup, etc),  pode estar em qualquer lugar e o usuário passa a acessá-la de forma remota. Este modelo é a quebra da dependência física que existia entre usuário e o local onde fica a infra-estrutura, portanto os custos de implantação tendem a ser baixos. Geralmente é contratado como um serviço entre o provedor da infra-estrutura de TI e o usuário que acessa os serviços requeridos via web browser.

No mercado de edificações inteligentes o conceito tem avançado muito nestes últimos anos, especialmente em aplicações para monitoramento de energia remoto “multissite” onde a grande maioria dos provedores de solução de controle e gerenciamento de demanda dispõe de sistemas web com transmissão de dados através da tecnologia GSM, conforme Figura 2.

Integração
Atualmente existem milhares de aplicativos web para funções diversas tais como ERP, CRM, Gestão de Projetos, etc, cada um com diferentes desenvolvedores. No entanto, existe uma tendência de integração entre esses serviços de forma sinérgica, por exemplo, temos diversos sistemas de CRM (Customer Relationship Management) que integram-se a sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning), conforme Figura 3.
No caso dos sistemas de automação e gerenciamento de energia que, por vezes, dispõem de um servidor web para acesso remoto da aplicação, não raro esbarram na indisponibilidade deste acesso por parte da edificação em função desta utilizar redes privadas, conforme Figura 4.
Por isso muitas vezes esses sistemas adotam a utilização de uma rede GSM à parte para transmissão de dados para um servidor externo que poderá prover os serviços (SaaS) de monitoramento e gerenciamento do sistema de energia e automação.
As redes privadas (Clouds Privadas) são aquelas onde não é permitido o acesso externo para proteger os dados e o próprio sistema. Já as redes híbridas permitem que o usuário tenha acesso à Internet e, ao mesmo tempo, tenha acesso à rede interna protegida. Nesse modelo podemos adotar o conceito de cloud computing com integração de serviços.
A integração de sistemas através da Nuvem pode ser muitas vezes mais simples devido à utilização de padrões de TI e relativa disponibilidade de mão-de-obra qualificada neste mercado, ao contrário do que acontece muitas vezes quando temos que integrar diretamente em campo sistemas de automação tidos como sistemas abertos e que necessitam de gateways e ferramentas específicas que requerem qualificação e geram alto custo de execução. 
Esta arquitetura pode trazer muitas vantagens tanto ao usuário final como ao fornecedor. Para implantar um Sistema de Supervisão para gerenciar diversos sites o investimento inicial costuma ser alto, ou ainda quando existe a necessidade de monitorar uma instalação por curto prazo para um eventual diagnóstico, pode ser vantajoso, em tais casos, o cliente contratar o software como um serviço mensal. Para o fornecedor isso pode ser atrativo, pois pode viabilizar e criar novas oportunidades de negócio, integrando dados provindos dos hardwares de automação com sistemas e serviços dos mais variados segmentos.
Fabio Benussi Prandini - Diretor da Nimbo Sistemas
Fonte: Portal EA

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