A maioria das construções tem a própria usina de força: quando não é o sol, é o vento que gera energia. Esses projetos desmistificam a ideia de que conforto e sustentabilidade não habitam o mesmo espaço.
Projetos arquitetônicos arrojados estão transformando a paisagem da capital da Dinamarca e a vida dos moradores. A reportagem é de Marcos Losekann e Sérgio Gilz.
Viver na cidade, cercado de edifícios. E mesmo assim se sentir livre, como se fosse no campo.
Os clássicos prédios da capital dinamarquesa, Copenhague, passaram a dividir espaço com o que há de mais moderno em termos de projetos arquitetônicos no mundo.
Em um prédio, pista de ciclismo fica dentro do condomínio, que também tem bares, restaurantes e um shopping.
Em outro prédio, as janelas imensas deixam passar mais luz do sol e as lâmpadas não precisam ser acesas durante o dia.
O telhado pode ser um gramado. Frescor no verão e calor no inverno. Resultado: economia no uso do ar condicionado. O prédio ainda fica ao lado de um rio artificial.
A maioria das construções tem a própria usina de força: quando não é o sol, é o vento que gera energia.
Esses projetos desmistificam a ideia de que conforto e sustentabilidade não habitam o mesmo espaço. Na chamada arquitetura sustentável, natureza e qualidade de vida se encaixam perfeitamente em obras arrojadas, que aproveitam, ao máximo, o que o meio ambiente oferece.
“É um jeito tropical de viver em plena Escandinávia”, diz o morador, que pagou o equivalente a R$ 500 mil por um apartamento de três quartos. Uma pechincha, segundo ele.
“É fantástico estar na cidade sem abrir mão da natureza”, completa a moradora.
Um escritório reúne 200 arquitetos e estudantes cheios de ideias. “Nossa maior ferramenta é a criatividade. O objetivo é aproveitar espaços e possibilidades, do telhado até o porão”, diz um dos sócios da empresa.
Outras empresas da Dinamarca também exportam projetos pra mais de 100 países. O mais ousado está em construção no Azerbaijão. O condomínio vai ocupar uma ilha inteira, na baía em frente à capital, Baku. Os prédios terão formato de montanhas ou pirâmides para aproveitar o máximo de sol, e a ilha será autossustentável, com emissão zero de carbono. Para os gênios da arquitetura sustentável, nem mais o mar é limite.
Fonte: G1
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