Aldo Procópio é um pesquisador de Ciências Médicas da USP, mas está no estado do Amazonas há dois anos. Lá ele estuda uma nova forma de criar plástico sem depender do petróleo.
Essa forma tem nome: Biopolímero. Enquanto o plástico a base de petróleo, grande vilão do meio ambiente, demora cerca de 400 anos pra se degradar, o Biopolímero desaparece em 6 meses.
O material é feito com o isolamento de bactérias coletadas nos rios da Amazônia. O pesquisador diz que no período da seca e baixa dos rios, os nutrientes ficam escassos, e por conta disso aparecem vários microorganismos com potencial para estocar fonte de carbono em seu interior e, dessa forma, fornecer o biopolímero.
Segundo os pesquisadores, o novo plástico não deve ficar só nas sacolas: Produtos como remédios, fio de sutura, pinos de sustentação de ossos (usados em cirurgias ortopédicas), cápsulas que envolvem medicamentos e embalagens de descarte rápido também devem ganhar “atualização” para o biopolímero.
A pesquisa faz parte do Programa de Desenvolvimento Regional (DCR) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado Do Amazonas (Fapeam).
Fonte: Eco4planet Via: Info
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