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Prefeitura do Rio quer levar coleta seletiva para 104 bairros neste ano


A prefeitura do Rio de Janeiro apresentou na última quarta-feira a equipe de garis e os novos caminhões de lixo que entrarão em ação para tentar levar a coleta seletiva na cidade a 5% do lixo aproveitável ainda neste ano. A meta é inaugurar três centrais de triagem e levar o serviço a 104 bairros em 2013.

Atualmente, 44 bairros cariocas contam parcialmente com a coleta seletiva, que atinge 1,4% do lixo reciclável. Até 2016, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) espera aumentar esse percentual para 25%. Com os novos caminhões, de cor azul, e os garis contratados para se dedicarem exclusivamente a esse serviço, esses bairros ficarão totalmente cobertos ainda neste mês, segundo o Executivo Municipal. "A prefeitura e a Comlurb deviam isso à cidade", disse o prefeito Eduardo Paes.

Ao todo, serão 144 novos garis e 24 novos caminhões dedicados à coleta seletiva, que será ampliada de pouco de duas mil para nove mil e quinhentas ruas da cidade, envolvendo dois milhões e seiscentos moradores, de um total de seis milhões de habitantes. Dos novos garis, 85% serão mulheres.

O prefeito do Rio destacou que é necessário o engajamento da população, e disse que, em seu primeiro mandato, concentrou-se em extinguir o Lixão de Gramacho, que ficava em Duque de Caxias e recebia grande parte do lixo da cidade, que agora tem como principal destino o Aterro de Seropédica. A coleta seletiva no Rio tem financiamento de R$ 22 milhões do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), anunciado em 2011.

"A gente perdeu muito tempo. Eu dediquei meu primeiro governo a acabar com a vergonha maior, que era o Lixão de Gramacho às margens da Baía de Guanabara. Agora, depois de ter organizado o destino final do nosso lixo, [vamos] olhar para o futuro e ter coleta seletiva como uma cidade com um ativo ambiental que o Rio tem", acrescentou o prefeito. Ele disse que, por causa desse atraso, as metas precisam ser ousadas.

Cada caminhão contará com um palmtop, em que serão registradas informações sobre a coleta, como a adesão dos moradores. Quem não aderir será notificado uma primeira vez, por meio de um selo que será colado ao saco de lixo, que não será recolhido. Na segunda notificação, um agente da Comlurb fará uma visita de conscientização, explicando detalhes do projeto e advertindo que, na terceira, haverá multa, cujo valor ainda está em estudo. Os palmtops estão em fase de teste e devem começar a ser usados em julho.

Um sistema informatizado vai monitorar a coleta e o processamento do lixo nas centrais de reciclagem, gerando informações como a economia de água, de energia e a redução nas emissões de gás carbônico.

Para trabalhar nas centrais de reciclagem, catadores de 28 cooperativas serão capacitados pelo Serviço Nacional de Aprendizado e Cooperativismo (Sescoop), com aulas práticas e teóricas que devem começar em julho e durar dois meses. Além de instruções como operar as máquinas da central, os alunos aprenderão noções de gestão, contabilidade e segurança no trabalho, focadas em cooperativas. Até mil e quinhentos catadores devem ser preparados para atuar nas três centrais, previstas para serem inauguradas até dezembro.

A primeira a entrar em funcionamento será a de Irajá, que já está pronta. Gamboa, Penha, Bangu, Campo Grande e Vargem Grande também receberão centrais de triagem, totalizando seis.

Por Vinícius Lisboa, da Agência Brasil      Via: Ciclo Vivo

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