Pular para o conteúdo principal

Bairro da zona leste possui maior índice de uso de bike em São Paulo



De toda a população residente no Jardim Helena 9% utiliza bicicleta. | Foto: CicloFaixa
 
Os moradores do bairro Jardim Helena, da zona leste de São Paulo, lideram o ranking dos distritos que mais usam a bicicleta como meio de transporte. Pedalar nas ruas planas é fácil e não custa nada, aliás, apenas a energia do próprio corpo.

Levar os filhos à escola de bike é uma prática bastante comum no bairro. Mas, por ser uma região periférica, nem todos têm condições de comprar uma bicicleta para os filhos. Mas, isso não é problema. Eles são levados nas garupas, nos quadros e até dentro de caixas plásticas amarradas ao bagageiro.

Algumas pessoas utilizam a bicicleta para trabalhar e quando o emprego é longe demais para traçar o caminho pedalando, a bike é deixada na estação de trem da CPTM. Elas ficam guardadas no bicicletário, enquanto o proprietário segue viagem.

No Jardim Helena também é crescente a moda de grupos de jovens ciclistas. Como parte de uma nova tribo, os adolescentes saem às ruas com bikes personalizadas para serem identificadas pelos usuários. Há grupos com até 50 bicicletas customizadas.

De toda a população residente no Jardim Helena 9% utiliza bicicleta. O índice foi comparado à Europa pela reportagem da Folha. Em Berlim, por exemplo, o percentual de uso é de 14%. Se por um lado o bairro possui índice de países europeus nesse quesito, por outro ele esta classificado com o sexto pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).

Na capital alemã, o uso da bike é muito incentivado. A cidade possui uma estrutura com cerca de 700 metros de vias exclusivas por quilômetro quadrado, já em São Paulo a média é de 30 metros por quilômetro quadrado.

O bicicletário da estação de trem próximo ao bairro está lotado. São 256 vagas para 1.403 usuários cadastrados. Diferente da estação Villa-Lobos, na zona oeste, que possui 266 vagas para apenas 60 cadastrados. A CPTM afirma que estuda ampliar as unidades da zona leste.

Um projeto cicloviário para as regiões da zona leste, Jardim Helena, Itaim Paulista, Itaquera e Guaianazes está pronto, mas não saiu do papel. O mesmo ocorre com projetos das zonas norte e sul. Todos eles foram substituídos pelas ciclorrotas não programadas da Mooca, Lapa e Butantã.

A CET não tem um prazo para que os projetos da zona leste sejam colocados em prática. Com informações da Folha.

Via: CicloVivo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Casas Sustentáveis

Diversos modelos e ideias ou projetos de casas sustentáveis bem legais! Divirta-se e apreciem os modelos sem moderação! Captação de água e circulação de ar que mantém a temperatura agradável.  Ideias para aplicar em casas já construídas! Telhado verde! Tendência e obrigatoriedade em alguns países! Este modelo apresenta novas tecnologias! Lâmpadas com energia eólica! Captação de água e armazenamento. Fonte: Bioconservation

Aprenda a produzir gás metano em casa com um Biodigestor Caseiro

A geração de lixo, felizmente, pode ser uma aliada ao seu bolso e ao meio ambiente. A produção de gás natural é feita a partir do processo anaeróbionatural de decomposição realizado dentro de um biodigestor, o qual produz em especial o gás metano que tem um potencial de agravamento do efeito estufa muito maior do que o CO². Por conta disso, a utilização do metano como combustível -para fogões, por exemplo- passa a se tornar uma alternativa mais limpa, pois a partir desse processo você evita que metano seja liberado para a atmosfera naturalmente. Além disso, outro ponto positivo para a adaptação de um biodigestor caseiro é a autonomia gerada pela produção residencial do gás, pois após feito o biodigestor, você não precisará mais se preocupar em comprar gás butano. Já podem ser encontrados vários tipos de biodigestores a venda por um preço não tão elevado, contudo, essas câmaras de decomposição possuem um funcionamento tão simples a ponto de você poder produzir o seu próprio bio

Como Assentar um Piso Drenante?

O piso drenante não é apenas um piso pré moldado em placas de concreto drenante, é na verdade um sistema que engloba os materiais de assentamento formando uma escala granulométrica que drena as águas pluviais para o solo. As placas de piso não podem ser assentadas diretamente sobre a terra, pois a mesma irá entupir os vazios da placa de concreto evitando o correto funcionamento. A placa drenante deve ser assentada em um colchão drenante da seguinte forma de acordo com o manual técnico da Segato Pisos do Brasil: -Espalhar sobre o solo compactado uma camada de brita de aproximadamente 12cm de espessura. -Sobre a camada de brita, espalhar uma camada de Areia de aproximadamente 7cm de espessura. -Fazer colocação das placas usando uma linha de nylon para orientar no alinhamento e nivelamento. -A colocação tem que ser feita de forma que as peças fiquem travadas. Seguindo essas regras, teremos um piso ecologicamente correto podendo participar dos projetos com princípios