Pular para o conteúdo principal

Pesquisadores desenvolvem tecnologia que transforma calor desperdiçado em eletricidade



O material termoelétrico foi apresentado como o mais eficiente para aproveitar o calor em novas fontes de energia. | Foto: Mercouri Kanatzidis / Northwestern University
 
A nova técnica foi desenvolvida por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Northwestern (Evanston, Estados Unidos). Eles afirmam que conseguem transformar entre 15% e 20% do calor residual, que é desperdiçado nos centros urbanos, em eletricidade útil.

O material termoelétrico desenvolvido pela equipe foi apresentado como o mais eficiente do mundo para aproveitar o calor em novas fontes de energia. Os detalhes foram publicados em um artigo da revista britânica Nature, na última quarta-feira (19).

A tecnologia faz uso de nanoestruturas e tem como base o telúrio de chumbo, um semicondutor utilizado pela primeira vez para fornecer energia renovável, termoelétrica, para as missões lunares Apolo.

Diversos especialistas ajudaram na fabricação deste novo material, que pode ser aplicado em diversas áreas, entre elas as indústrias automotivas, as refinarias, usinas de carvão ou de gás.

"O nosso sistema é o melhor desempenho do sistema termelétrico, em qualquer temperatura", afirma Mercouri Kanatzidis, o cientista que liderou a pesquisa, no site da Universidade de Northwestern. "O material pode converter calor em eletricidade na maior eficiência possível. A este nível, há perspectivas realistas de recuperação de calor de alta temperatura para transformá-lo em energia útil", completou.

O pesquisador Vinayak Dravid que também participou da elaboração da nova técnica acredita que este foi um importante contribuição para o desenvolvimento de novas alternativas. "As pessoas muitas vezes perguntam: qual é a solução de energia? Mas não há uma solução única. Essa não é a resposta para todos os nossos problemas de energia, mas é uma parte importante da equação". Com informações do iG.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Casas Sustentáveis

Diversos modelos e ideias ou projetos de casas sustentáveis bem legais! Divirta-se e apreciem os modelos sem moderação! Captação de água e circulação de ar que mantém a temperatura agradável.  Ideias para aplicar em casas já construídas! Telhado verde! Tendência e obrigatoriedade em alguns países! Este modelo apresenta novas tecnologias! Lâmpadas com energia eólica! Captação de água e armazenamento. Fonte: Bioconservation

Aprenda a produzir gás metano em casa com um Biodigestor Caseiro

A geração de lixo, felizmente, pode ser uma aliada ao seu bolso e ao meio ambiente. A produção de gás natural é feita a partir do processo anaeróbionatural de decomposição realizado dentro de um biodigestor, o qual produz em especial o gás metano que tem um potencial de agravamento do efeito estufa muito maior do que o CO². Por conta disso, a utilização do metano como combustível -para fogões, por exemplo- passa a se tornar uma alternativa mais limpa, pois a partir desse processo você evita que metano seja liberado para a atmosfera naturalmente. Além disso, outro ponto positivo para a adaptação de um biodigestor caseiro é a autonomia gerada pela produção residencial do gás, pois após feito o biodigestor, você não precisará mais se preocupar em comprar gás butano. Já podem ser encontrados vários tipos de biodigestores a venda por um preço não tão elevado, contudo, essas câmaras de decomposição possuem um funcionamento tão simples a ponto de você poder produzir o seu próprio bio

Como Assentar um Piso Drenante?

O piso drenante não é apenas um piso pré moldado em placas de concreto drenante, é na verdade um sistema que engloba os materiais de assentamento formando uma escala granulométrica que drena as águas pluviais para o solo. As placas de piso não podem ser assentadas diretamente sobre a terra, pois a mesma irá entupir os vazios da placa de concreto evitando o correto funcionamento. A placa drenante deve ser assentada em um colchão drenante da seguinte forma de acordo com o manual técnico da Segato Pisos do Brasil: -Espalhar sobre o solo compactado uma camada de brita de aproximadamente 12cm de espessura. -Sobre a camada de brita, espalhar uma camada de Areia de aproximadamente 7cm de espessura. -Fazer colocação das placas usando uma linha de nylon para orientar no alinhamento e nivelamento. -A colocação tem que ser feita de forma que as peças fiquem travadas. Seguindo essas regras, teremos um piso ecologicamente correto podendo participar dos projetos com princípios