Ter uma casa passiva em locais com clima ameno é muito mais simples do que em regiões em que as temperaturas chegam aos extremos. No entanto, a Sonya’s Newenhouse prova que é possível e os benefícios dessa escolha são enormes.
O maior exemplo do tamanho da eficiência da estrutura é o fato de ela necessitar de menos energia do que um secador para manter os moradores aquecidos. Para chegar a esse nível de eficiência em Wisconsin, um estado norte-americano que passa boa parte do ano debaixo da neve, o projeto arquitetônico foi essencial.
A casa possui 290 metros quadrados. Suas paredes possuem isolamento hermético, janelas e portas feitas com vidraças triplas e um projeto passivo estratégico que norteia todos os detalhes da construção. A aplicação permite que a residência seja até 90% mais eficiente que uma casa padrão.
O telhado da moradia é coberto por placas fotovoltaicas, que combinadas a quatro aquecedores, geram, em média, 1.300 watts de energia. Além disso, as grandes janelas permitem o maior aproveitamento da luminosidade natural.
Os móveis foram criados a partir de materiais reciclados ou provenientes do manejo sustentável de madeira. Não foram usadas porcelanas no projeto. Em compensação, os arquitetos utilizaram sistemas eficientes na gestão da energia e água. Todo esse cuidado rendeu ao projeto uma certificação alemã especificamente destinada às construções passivas.
O bem-estar dos moradores ultrapassa as paredes. A Sony’s Newehouse está localizada em um bairro tranquilo, em uma cidade predominantemente agrícola. Isso permite que os jardins abriguem hortas caseiras e também facilita a compra de produtos naturais, principalmente, orgânicos.
Fonte: CicloVivo
Comentários
Postar um comentário