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Governo do Rio testa asfalto ecológico

O governo do Rio de Janeiro começou a testar asfalto sustentável como alternativa para aumentar a segurança nas estradas e espera adotar a iniciativa em todo o estado. O asfalto ecológico, como está sendo chamado, deixa a pista menos escorregadia em dias de chuva e tem maior durabilidade. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ) informou que, além do esforço ecológico, a ideia é ter uma produção de asfalto de melhor qualidade e com baixo custo.
Para testar o novo tipo de pavimentação que usa uma mistura com pneus triturados, a primeira estrada brasileira a receber 35 quilômetros desse tipo de asfalto será a RJ-122, conhecida como Rio-Friburgo, rodovia que liga os municípios de Guapimirim e Cachoeiras de Macacu, na região metropolitana do Rio. O diretor de Obras do DER-RJ, o engenheiro Ângelo Pinto, afirmou que cada metro quadrado de asfalto ecológico retira do meio ambiente o equivalente a um pneu usado.
“Além de conseguir gastar [na fabricação do asfalto] uma quantidade muito grande de pneus, esse pavimento com alta viscosidade, elevado percentual de borracha, permite uma redução de ruído muito grande”, explica o engenheiro. Ele destaca que a mistura garante uma massa asfáltica com alto coeficiente de atrito, aumentando a performance dos carros. Com isso, é possível reduzir o número de acidentes nas pistas.
O diretor afirma que a obra será concluída no segundo semestre do ano que vem e a expectativa é que o piso tenha a durabilidade de 20 anos, o dobro em relação a recapeamentos comuns. Segundo Ângelo Pinto, a utilização dessa tecnologia vai depender da conveniência, logística e disponibilidade de pneus em cada obra, que segue a orientação dos secretários municipais. Entretanto, ele afirma que “é uma tendência que [o asfalto ecológico] seja usado cada vez mais em rodovias”.
Segundo o DER-RJ, outras pesquisas com polímeros à base de borracha estão sendo feitas para aumentar a segurança e o conforto dos condutores nas estradas.
Uma usina móvel foi instalada em Cachoeiras de Macacu para produzir o material, que foi inventado em 1960, no Arizona (Estados Unidos), mas só foi liberado para uso em escala industrial após a quebra da patente do produto, em 1998, afirma a Agência Brasil.

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