Pular para o conteúdo principal

Ladeira acima: Conheça as cidades que driblaram a geografia em nome das bikes

Das soluções simples às mais complexas: o que não faltam são
alternativas às ladeiras / Foto: Hector

Conhecida pela suas colinas íngremes, a cidade de São Francisco, na Califórnia, tem até uma ladeira como um dos seus principais pontos turísticos, a Lombard Street. Mas a geografia acidentada não impediu que o governo local instituísse uma meta audaciosa: fazer com que 20% dos deslocamentos diários sejam feitos de bicicleta até 2020.
A cota, que hoje é de cerca de 10%, terá que dobrar na próxima década, e para isso, o governo pretende fazer altos investimentos e modificar drasticamente o sistema de tráfego local.
No plano do novo sistema ciclistico da cidade, as ruas mais planas e rotas mais diretas foram privilegiadas. Onde a ladeira for impressindível, as ciclovias serão mais largas, para ajudar quem precisar descer e empurrar a magrela. Alguns pontos contarão ainda com elevadores para bicicletas, onde os ciclistas poderão rolar suas bikes ladeiras acima.
Quem já utiliza a tecnologia desde 1993 é a cidade de Trondheim, na Noruega. Assim como em São Francisco, os ciclistas escandinavos também sofrem com o relevo acidentado – o que não impede 18% da população de utilizar a bicicleta diariamente como meio de transporte.
Para vencer as ladeiras, os ciclistas só precisam inserir o cartão de acesso na máquina que controla o "elevador” e colocar um dos pés no suporte metálico. Automaticamente um sistema guiado por trilhos empurra a pessoa ladeira acima a uma velocidade que varia entre 4 km/h e 5 km/h.

Veja como funciona:

Soluções baratas

Para as cidades que não podem arcar com os custos de tanta tecnologia, existem opções mais simples e baratas. A primeira delas, sugerem especialistas, é dar preferência a trechos que cortam vales e seguem o fluxo dos rios.
É o caso da cidade baiana de Salvador. Dividida entre Cidade Alta e Cidade Baixa, a capital é uma das sedes de Copa do Mundo de 2014, e possui planos de multiplicar a malha cicloviária de 18 km para 140 km até o evento.
Uma pesquisa realizada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) mostrou que o excesso de ladeiras é a terceira maior causa de preocupação dos soteropolitanos quando o assunto é utilizar a bicicleta como meio de transporte. Para amenizar o problema, a malha projetada utiliza as avenidas de vale da cidade, como Paralela, Bonocô e orla, informou o coordenador do projeto, Itamar Kalil.
A adaptação pode ser útil para outras capitais que também sofrem com a topografia. É o caso da cidade mineira de Belo Horizonte. Uma pesquisa do Pedala BH, órgão ligado à prefeitura, mostrou que apenas 35% da cidade tem declividade entre 0% e 10%, tida como apropriada para os ciclistas. A declividade considerada ideal (entre 0% e 5%) só está presente em 15% da cidade.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Casas Sustentáveis

Diversos modelos e ideias ou projetos de casas sustentáveis bem legais! Divirta-se e apreciem os modelos sem moderação! Captação de água e circulação de ar que mantém a temperatura agradável.  Ideias para aplicar em casas já construídas! Telhado verde! Tendência e obrigatoriedade em alguns países! Este modelo apresenta novas tecnologias! Lâmpadas com energia eólica! Captação de água e armazenamento. Fonte: Bioconservation

Aprenda a produzir gás metano em casa com um Biodigestor Caseiro

A geração de lixo, felizmente, pode ser uma aliada ao seu bolso e ao meio ambiente. A produção de gás natural é feita a partir do processo anaeróbionatural de decomposição realizado dentro de um biodigestor, o qual produz em especial o gás metano que tem um potencial de agravamento do efeito estufa muito maior do que o CO². Por conta disso, a utilização do metano como combustível -para fogões, por exemplo- passa a se tornar uma alternativa mais limpa, pois a partir desse processo você evita que metano seja liberado para a atmosfera naturalmente. Além disso, outro ponto positivo para a adaptação de um biodigestor caseiro é a autonomia gerada pela produção residencial do gás, pois após feito o biodigestor, você não precisará mais se preocupar em comprar gás butano. Já podem ser encontrados vários tipos de biodigestores a venda por um preço não tão elevado, contudo, essas câmaras de decomposição possuem um funcionamento tão simples a ponto de você poder produzir o seu próprio bio

Como Assentar um Piso Drenante?

O piso drenante não é apenas um piso pré moldado em placas de concreto drenante, é na verdade um sistema que engloba os materiais de assentamento formando uma escala granulométrica que drena as águas pluviais para o solo. As placas de piso não podem ser assentadas diretamente sobre a terra, pois a mesma irá entupir os vazios da placa de concreto evitando o correto funcionamento. A placa drenante deve ser assentada em um colchão drenante da seguinte forma de acordo com o manual técnico da Segato Pisos do Brasil: -Espalhar sobre o solo compactado uma camada de brita de aproximadamente 12cm de espessura. -Sobre a camada de brita, espalhar uma camada de Areia de aproximadamente 7cm de espessura. -Fazer colocação das placas usando uma linha de nylon para orientar no alinhamento e nivelamento. -A colocação tem que ser feita de forma que as peças fiquem travadas. Seguindo essas regras, teremos um piso ecologicamente correto podendo participar dos projetos com princípios