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Mostrando postagens de abril, 2010

Renováveis suprirão demanda europeia até 2050, projeta Ewea

Para o presidente-executivo da Ewea, Christian Kjaer, Portugal precisa manter as atuais taxas de crescimento da energia eólica/Foto: nacho_c Em 2050, todas as necessidades energéticas da Europa podem ser satisfeitas pelas energias renováveis e o vento pode, só por si, colmatar 50% dessa procura. A conclusão é da Associação Europeia da Energia Eólica (EWEA), que está a realizar uma conferência em Varsóvia. “O potencial existe e a indústria está preparada para isso. A única coisa que temos de fazer é manter as actuais taxas de crescimento [da energia eólica] em terra e no mar”, comentou o presidente executivo da EWEA, Christian Kjaer, citado pela Dow Jones Newswire. “As outras energias renováveis podem ‘facilmente’ satisfazer a outra metade das necessidades energéticas da Europa em 2050”, salientou o mesmo responsável. “Realisticamente, o vento pode fornecer 50% da oferta de energia em 2050 se forem feitas as necessárias alterações nas infraestruturas e nos mercados”, declarou Kjaer, ci

Brasil terá usina solar de 50 MW no Ceará

A exploração da energia solar ainda engatinha no Brasil/Foto: Eduardo Amorim As previsões promissoras para o mercado futuro de energia solar já impulsionaram investimentos importantes no setor em todo o mundo. No Brasil, a MPX Energia, companhia do grupo EBX, anunciou, no início de 2008, um projeto para a implantação de um parque de energia solar no Ceará (já em construção) com potência de 50 MW. O projeto deverá resultar na primeira usina solar comercial no país. A iniciativa inclui uma parceria com a empresa chinesa Yingli, fabricante de equipamentos de geração fotovoltaica, que considera instalar uma unidade produtiva no Estado. A exemplo do que já é uma realidade em São Paulo, onde o governo municipal prevê a instalação de um aquecedor solar em edificações com quatro ou mais banheiros, também já existe um grupo de empresas brasileiras iniciando investimentos na produção de painéis solares para instalações em residências. A expectativa no setor é que esse mercado impulsione a ven

Programa habitacional instala 2 milhões de coletores solares em casas

Casas simples na Mongólia já utilizam energia solar/Foto: United Nations Photo Será obrigatório o uso de coletores solares na construção de casas do programa Minha Casa, Minha Vida, na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento. O programa disponibilizará uso de energia limpa em dois milhões de residências. A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, explicou que a tecnologia não foi utilizada logo na primeira leva do programa porque o governo temia a falta de oferta de equipamentos. A instalação dos aquecedores se deve aos projetos de eficiência energética previstos no PAC 2. De acordo com a ministra, serão investidos R$ 1,1 bilhão no setor de eficiência a partir de 2011, do total, 442 milhões de reais estarão voltados para o Programa de Eficiência Energética (PEE). Fonte: EcoDesenvolvimento

Dígitro tem retorno por edifício verde

Dígitro tem retorno por edifício verde Ao construir sua nova sede em Florianópolis, a Dígitro investiu 15% a mais em materiais e tecnologia para tornar o projeto sustentável – e colhe agora os resultados do planejamento. Há dois anos, é em um prédio revestido de pastilhas brancas, que aproveita água da chuva e energia solar, que trabalham cerca de 600 funcionários da desenvolvedora brasileira de soluções em inteligência, TI e telecom. “Queríamos um prédio que representasse um pouco da empresa e do que a gente imagina de Florianópolis – uma cidade com vocação para tecnologia e também para o verde e a natureza”, explica Luiz Aurélio Baptista, diretor administrativo e de qualidade da Dígitro. O projeto começou há cinco anos, levou dois para ser estruturado (devido á busca por parceiros e fornecedores de materiais sustentáveis) e mais um para a construção. “Hoje, temos uma economia de luz de 25% se comparada a um prédio normal e uma conta de água muito pequena para uma empresa desse port

Guia da Construção Verde: Paredes

Foto: Erman Akdogan A base de qualquer construção é a estrutura. E se estamos falando em construção sustentável, não poderíamos deixar de fora elementos como cimentos, tijolos e vigas de sustentação. As alternativas sustentáveis são aquelas que geram menores impactos ambientais tanto no processo de fabricação quanto no transporte, utilização e descarte final. Assim, sejam eles feitos de materiais reciclados, naturais ou simplesmente pensados de forma a gerar menos danos ao meio ambiente, o que importa é planejar bem antes de começar a construir. Quando o assunto é parede, três linhas de materiais se destacam: os blocos de entulho, os tijolos de solo-cimento e os tijolos de terra. Blocos de entulhos Foto: Tadeu Pereira São materiais livres de matéria orgânica e que reaproveitam o entulho como base para sua fabricação. Esses resíduos coletados em outras obras (como cerâmicas, telhas e tijolos) são moídos, misturados a areia e cimento e transformados em blocos novos. Esses materiais são

Estudantes brasileiros recebem prêmio internacional por transporte sustentável

Quem trafega em cidades como Belo Horizonte (MG) sabe como o relevo acidentado pode atrapalhar na hora do deslocamento. Pensando nisso, estudantes da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) criaram um o Sistema de Transporte Coletivo Suspenso (STCS), que pretende melhorar o transporte coletivo e aumentar a eficiência energética do setor. O trabalho recebeu um dos principais prêmios internacionais de design, o iF Concept Award. Segundo seus criadores, os estudantes Rafael Osmar de Oliveira e Costa e Elisa Sayuri Freitas Irokawa, o sistema foi inspirado nas tendências atuais da arquitetura e do design global, levando em conta a preocupação com a eficiência energética. “O metrô suspenso foi idealizado para ser uma opção inovadora, mas coerente com o mundo que planejamos para o futuro”, contou Rafael. Eles explicam ainda que o projeto deve funcionar graças a um mecanismo de locomoção eletromagnética movido a energia limpa. Vagões mais estreitos e leves possibilitariam a passagem dos

Alumínio composto: uma alternativa para construção sustentável

Reciclável e com potencial térmico-acústico, o alumínio composto é uma das alternativas para uma construção mais verde / Fotos: Divulgação O alumínio composto vem ganhado um novo espaço no mercado das construções sustentáveis. Com uma longa vida útil e caráter de auxilio à economia de energia, o material originado na década de 60, na Suíça, torna-se uma alternativa para quem quer optar por projetos sustentáveis sem abrir mão da estética moderna. Em sua estrutura, duas chapas de alumínio se misturam a um núcleo de polietileno de baixa densidade, união essa, que para a arquiteta Jealva Fonseca contempla uma série de características de uma construção contemporânea mais sustentável. “A principal característica deste novo material é o fato dele ser integralmente reciclável, assim como o vidro. Além disso, é de fácil manutenção, o que prolonga a vida útil da construção e sua valorização comercial”, explica a também gerente de projetos da incorporadora Syene, que desenvolve construções em Sa

Philips pretende ampliar pontos de coleta do programa “Ciclo Sustentável”

Em dezembro de 2008, a Philips do Brasil lançou em Manaus, no Amazonas, o programa piloto Ciclo Sustentável Philips , com o objetivo de ajudar os consumidores finais a destinar os produtos eletroeletrônicos e eletrodomésticos quebrados e sem uso. Atualmente, a iniciativa cresceu em todo o país e contempla 25 cidades brasileiras. De acordo com a Philips, o projeto quer ter pontos de coleta em todos os estados do país. O programa coleta todos os tipos de aparelhos eletroeletrônicos e eletrodomésticos da marca Philips, como TVs, aparelhos de áudio e vídeo, cafeteiras, entre outros. Ao ser coletados, os materiais são encaminhados para um descarte adequado, por meio da empresa Oxil, evitando danos ao meio ambiente. “Dessa forma, os produtos completarão seu ciclo de vida de maneira sustentável”, afirma nota no site da organização. “A maioria dos produtos da Philips é colocada na tomada, consumimos muita energia. O que fazemos hoje é pensar no que vamos deixar para o futuro, satisfazendo as

Condomínio em SC terá energia eólica

Condomínio em SC terá energia eólica Um conjunto de casas em Florianópolis, em Santa Catarina, apelidado de Neo, será o primeiro condomínio do país a produzir parte da própria energia por meio de turbinas eólicas. Serão dois aerogeradores alimentando aquecedores centrais com cerca de 5 quilowatts cada. “Com a ajuda de paineis de energia solar, a intenção é conseguir esquentar 100% da água das 24 residências”, diz o arquiteto e urbanista nascido em São Paulo, Jaques Suchodolski. Ele conta que passou dois anos pesquisando para montar o empreendimento, até escolher as turbinas adequadas e projetar todos os detalhes do condomínio. “As turbinas não são as mais potentes do mercado”, diz ele, “mas têm forte apelo estético e forma de hélice, que evita provocar a morte de pássaros”. Caso o vento esteja forte e sobre alguma energia, ela poderá ser usada, por exemplo, para aquecer a água das piscinas ou em áreas comuns. Outros atributos ecológicos estarão presentes no condomínio, como reaprove