Telhado verde foi uma das opções dos arquitetos para amenizar o forte
calor da região de Bragança Paulista
Foto: Fernando Guerra/Divulgação
Inserir a construção de forma mais natural possível na paisagem e aproveitar ao máximo os recursos ambientais disponíveis. Esses foram os objetivos dos arquitetos Maria Cristina Motta e Marcio Kogan, do escritório paulistano Studio MK27, ao projetarem uma casa de campo no município de Bragança Paulista, no interior de São Paulo, uma região bastante ensolarada e com extensas áreas verdes.
Assim, em vez de um telhado comum, eles optaram por cobrir a casa com um tapete de plantas suculentas, e criaram uma grande construção térrea, na qual se alternam o concreto e a madeira. “As características do local, como insolação, vista e o gosto do cliente pautaram a concepção do projeto. O que fizemos foi projetar uma casa de campo térrea, espaçosa, bem iluminada”, resumiu Maria Cristina à PrimaPágina.
O telhado verde tem o papel de proteger a laje da incidência direta de raios solares. “Com isso, diminui-se a utilização de ar-condicionado. O telhado verde foi escolhido pela economia de energia e também por questões estéticas”, explicou a arquiteta.
O projeto, no entanto, não se resume a um laboratório de soluções sustentáveis
Além do telhado verde, os arquitetos utilizaram outras medidas para reduzir o consumo ou otimizar o uso de recursos naturais da região. Todos os cômodos possuem ventilação cruzada, técnica em que o vento entra por um lado e sai pelo lado oposto, de maneira espelhada.
Conforto e estética
A água da chuva é captada e armazenada no tanque de reuso, que abastece o jardim. A casa tem aquecimento solar para o abastecimento de chuveiros e torneiras.
O projeto, no entanto, não se resume a um laboratório de soluções sustentáveis. O conforto, a estética e o gosto dos proprietários também pesaram. Os donos do imóvel gostam de receber amigos e familiares para cozinhar na varanda. Por isso, a área externa ganhou atenção especial, com um espelho d’água, deque e piscina.
A varanda é o ponto central da casa, já que o espaço faz a transição entre o interior e o exterior, dividindo-a em dois blocos de madeira. O bloco sul – com garagem e sala de TV – e o bloco norte – com quartos, cozinha, área de serviço e sala de estar. Além disso, era importante proporcionar bastante espaço para os moradores e os visitantes. Por isso, o terreno de 4500 m² ganhou uma área construída de 715 m², que comporta dez pessoas confortavelmente.
A decoração das áreas internas ficou a cargo da arquiteta paulistana Diana Radomysler, que utilizou móveis bastante confortáveis, como grandes sofás e almofadas. A madeira foi escolhida como ponto central do projeto de interiores para manter a linguagem de materiais presente no projeto. A cor também foi um ponto importante para manter o clima de casa de campo.
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Fonte: Portal EcoD
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