Outro ponto de “honestidade” está no uso dos materiais em sua forma original. “Isso quer dizer que qualidades estéticas ou estruturais não foram atribuídas a um material que não corresponde-se a ele. Por exemplo, a madeira em todo o edifício é em acabamento natural, o metal com acabamentos de cor sintética, o PVC com o seu acabamento branco original, bem como o resto dos materiais”, explicam os arquitetos na descrição do projeto. Ainda entre as estratégias estão o uso de materiais encontrados localmente.
Destaque também pela escolha de usar os materiais no tamanho em que são vendidos comercialmente, não exigindo detalhes personalizados. Já as sobras foram reutilizados em elementos arquitetônicos decorativos, reduzindo em grande parte os resíduos de construção.
Foto: Roberto D´Ambrosio via YUSO proyectosHonestidade a quem mais interessa
Por fim, o casal Luis e Marce, clientes da Casa Esparza, sabiam o que queriam desde o início e os arquitetos afirmam que a honestidade foi um fator preponderante. De forma que, ao longo do desenvolvimento do design, não foram feitas grandes apresentações ou geradas imagens, que em muitos casos mostram uma referência de projeto que quase sempre não corresponde ao resultado. Pelo contrário, todas as reuniões foram com o uso direto de um modelo tridimensional digital que, juntamente aos proprietários, foi construído vislumbrando o futuro virtual da casa.
Foto: Roberto D´Ambrosio via YUSO proyectos
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